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3.
Depressão

Os TRANSTORNOS DEPRESSIVOS caracterizam-se por uma redução nas funções de algumas áreas do cérebro e relacionam-se com processos inflamatórios no Sistema Nervoso Central (SNC).

A  apresentação clínica da depressão é indistinguível nos espectros UNIPOLAR e BIPOLAR. O episódio depressivo maior é o mesmo, não sendo possível, pela depressão, diferenciar o indivíduo com ou sem TRANSTORNO BIPOLAR. O que caracteriza a DEPRESSÃO BIPOLAR é a presença de episódios de mania ou hipomania ao longo da vida, sejam elas completas, incompletas ou de curta duração.

A DEPRESSÃO pertence ao espectro UNIPOLAR quando todas as funções psíquicas encontram-se rebaixadas ou lentificadas, sendo elas: transtorno depressivo maior (TDM), episódio único recorrente, transtorno depressivo persistente (TDP), transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), transtorno depressivo induzido por substâncias e transtorno depressivo associado a outra condição médica. 

A DEPRESSÃO UNIPOLAR caracteriza-se pela presença de humor deprimido, redução do interesse ou do prazer por atividades antes prazerosas, redução ou aumento do apetite, redução ou perda da capacidade de iniciativa, de fazer as coisas, insônia ou hipersonia, lentificação psicomotora, energia reduzida, cansaço, fadiga, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, capacidade reduzida de pensar, pensamento lentificado, atenção reduzida, pensamento recorrente de morte ou ideação suicida. 

 

A DEPRESSÃO BIPOLAR ocorre quando os sintomas citados acima ocorrem juntamente com sintomas do polo oposto, ou seja, da mania ou hipomania, sendo elas: depressão mista, ansiosa, atípica, psicótica e iniciada no periparto. 

 

Diante de um quadro depressivo, é importante avaliar se se trata de uma depressão UNIPOLAR ou BIPOLAR, pois o tratamento é distinto para cada uma delas.

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