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Transtorno Bipolar

O Transtorno Bipolar é uma doença do cérebro, da energia, do humor, no qual há o fenômeno da ativação.

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Afeta várias funções psíquicas, como o Humor, a Energia, os Impulsos e a Psicomotricidade. Alguns indivíduos com TB podem apresentar alterações em todos os domínios ao mesmo tempo; outros podem apresentar alterações parciais das funções psíquicas.

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Faz parte do TB um conjunto de sintomas e sinais que se apresentam como episódios depressivos, maníacos, hipomaníacos ou mistos. 

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Trata-se de uma doença crônica que, se não tratada adequadamente promove prejuízos clinicamente significativos ao sujeito.

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O diagnóstico é clínico e deve ser realizado pelo médico através de uma entrevista psiquiátrica com o paciente e seus familiares próximos a fim de obter informações sobre sua história clínica. O psicólogo especializado em TB também realiza a anamnese e, caso feche o diagnóstico, deverá encaminhar ao psiquiatra, visto que o tratamento consiste em medicação e psicoterapia - Terapia Cognitivo Comportamental (TCC).

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Transtorno Bipolar Tipo I

O Transtorno Bipolar Tipo I é caracterizado pela presença de ao menos um episódio de MANIA (pura ou mista) ao longo da vida, não sendo necessário a presença de episódios depressivos nem de sintomas psicóticos para seu diagnóstico. Apesar que sua apresentação pode cursar com oscilações nos dois polos, os episódios depressivos são mais comuns de ocorrerem, sendo o TBI, portanto, uma doença mais depressiva que maníaca.

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TB I caracteriza-se por uma acentuada e grave desregulação das funções cerebrais tanto no polo da Mania (ativação) quanto da Depressão (lentificação). O curso da doença é sempre fásico, ou seja, são episódios com intensa instabilidade e com mudanças exageradas do comportamento.

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O TB I é bem raro e sua incidência é na ordem de 1% da população. A bipolaridade tem uma elevada herdabilidade genética, porém, para a doença se manifestar, é preciso ter interação da influência genética com exposição a fatores ambientais que sejam gatilhos para desenvolvê-la, como ambiente estressante e conflituoso, abuso físico e psicológico, privação de sono, uso de psicoestimulantes, dentre outros. A idade média de início dos episódios do humor no TBI é por volta dos 15 anos.

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Trata-se de uma doença grave que, sem tratamento adequado, pode tornar-se crônica e cada vez mais instável com a recorrência dos episódios. A manutenção do tratamento inclui manter a doença estabilizada e prevenir que novos episódios (maníacos ou depressivos) ocorram. Para isso, é necessário o uso de estabilizadores de humor e a psicoterapia (Terapia Cognitivo Comportamental). 

TB I
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Transtorno Bipolar Tipo II

O Transtorno Bipolar Tipo II caracteriza-se pela presença de ao menos 1 episódio de HIPOMANIA e 1 de DEPRESSÃO ao longo da vida. As áreas do humor, da energia, dos impulsos, do pensamento e da psicomotricidade são ativadas ou aumentadas de forma mais discreta, mais leve que no TBI.

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Trata-se de uma condição psiquiátrica heterogênea, com muitas possibilidades de apresentações clínicas. Os episódios depressivos recorrentes podem intercalar com hipomanias puras ou mistas ou com hipomanias "escondidas" por um temperamento hipertímico. Os episódios de hipomania não são fásicos nem tão bem delimitados, podendo ocorrer em formas mais sutis (hipomanias de longa duração que podem ser confundidas com a personalidade ou o temperamento do indivíduo). Devido a isso e ao fato das comorbidades serem muito evidentes, o diagnóstico do TBII pode demorar anos para ocorrer.

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A taxa de prevalência populacional no TBII é de 8%. A idade média de início dos episódios do humor no TBII é por volta dos 20 anos. Normalmente os pacientes apresentam depressões recorrentes, com elevada tendência à cronicidade e resistentes ao tratamento com antidepressivos. Depressão iniciada antes dos 30 anos tende a pertencer ao espectro bipolar.

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TBII
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Ciclotimia

A intensidade dos sintomas da Ciclotimia é leve. O paciente não apresenta episódios e sim sintomas hipomaníacos ou depressivos, portanto, não fecha critérios para episódios de hipomania ou depressão. Por isso, é um quadro de difícil diagnóstico. Os portadores de ciclotimia conseguem manter-se funcionais no seu dia-a-dia, apesar das oscilações constantes.

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Instabilidade e reatividade excessiva do humor e das emoções a estímulos positivos ou negativos.

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O indivíduo com transtorno ciclotímico pode apresentar ao longo da vida episódio depressivo maior, hipomaníaco ou maníaco; nesse caso, entende-se que as manifestações eram insuficientes até o momento, levando à mudança do diagnóstico.

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O transtorno ciclotímico costuma iniciar na adolescência ou no início da vida adulta de forma insidiosa (aparece lentamente, sem sintomas ou sinais agravantes) e seu curso é persistente. Os sintomas também podem ocorrer em crianças com aproximadamente 6,5 anos.

Ciclotimia
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Outros Transtornos Bipolares e Doenças Relacionadas

Outros Transtornos Bipolares e Doenças Relacionadas correspondem aos indivíduos que apresentam sintomas que não preenchem os critérios para TBI, TBII e ciclotimia do DSM-5. No entanto, misturam sintomas do polo depressivo com sintomas do polo hipomaníaco.​

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São apresentações com marcadores da bipolaridade, mas que apresentam sintomas insuficientes para fechar o diagnóstico de TBI e TBII.

Outros transt. bipolares
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Tratamento TCC TB
TRATAMENTO - TCC e o Transtorno Bipolar

O modelo cognitivo comportamental do Transtorno BIPOLAR sofre alterações nas cognições, nas emoções e nos comportamentos.

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Essas alterações retroalimentam a instabilidade do humor inicial, seja em episódios depressivos, maníacos ou mistos.

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Assim como em outros transtornos, a psicologia não é opcional; faz parte do tratamento do Transtorno BIPOLAR juntamente com a psiquiatria.

 

O tratamento da Terapia Cognitivo Comportamental do Transtorno BIPOLAR propõe interromper o ciclo referente às alterações que ocorrem nos episódios de humor (depressão e mania).

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A TCC atua nos pensamentos, nas emoções, nos comportamentos, na resolução de problemas, no estabelecimento de rotina, na regulação do ciclo circadiano a fim de influenciar de forma determinante o paciente sobre seu estado atual.

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